De nome científico Cichla Ocellaris, a palavra “Tucunaré” tem origem indígena, do Tupi "tucun" (árvore) e "are" (amigo), ou seja, "amigo da árvore". Também chamado de "olho para trás" ou "olho para água", devido a uma mancha na cauda em forma de olho, presente em todas as espécies de tucunaré.
No Brasil, encontramos 15 espécies diferentes, distribuídas por todo o território nacional. Habita principalmente açudes e represas no sudeste e os rios da bacia Amazônica.
Os tucunarés são peixes de médio porte com comprimento que varia entre 30 cm e 1 m. O peso, quando adulto, fica entre 3 kg e 10 kg, mas há registros de tucunarés com mais de 1 m e até 15 kg, como o Tucunaré Açu.
Sua reprodução na natureza ocorre no período de chuva, onde formam casais e procuram fazer ninhos em ambientes lênticos, como fundo de lagoas, remansos de rios e embaixo de troncos submersos, onde cuidam da sua prole.
Diferente da maioria dos peixes, os tucunarés perseguem a presa até conseguir capturá-la. São carnívoros, se alimentam de outros peixes e camarões. Por isso, é considerado um dos peixes mais esportivos no Brasil, gostando de uma boa briga com o pescador. o Tucunaré pode ser pescado durante todo o ano, já que não é incluso no período de defeso da piracema.
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