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Foto do escritorpiazada da pesca

Lagosta azul?!


Wayne Nickerson, um pescador de Boston, junto com sua esposa, encontraram esta raríssima Lagosta Azul. Especialistas calculam que as chances de encontrar o crustáceo na cor azul são de 1 em 2 milhões. Há registros ainda mais raros de lagostas com duas cores ao mesmo tempo — marrom e azul, por exemplo — e até amarelas. A probabilidade de encontrar a versão nessa cor é ainda menor, cerca de 1 em 30 milhões, e a bicolor é muito mais difícil, em torno de 1 em 50 milhões.


Sortudos foram os pescadores britânicos que encontram a lagosta albina, ou cristal, em 2011. A chance de isso acontecer novamente é de 1 em 100 milhões, aproximadamente.

A cor azul, tão diferenciada do marrom e do vermelho-escuro mais comum entre as lagostas, acontece devido a uma anomalia genética. Essa variação no indivíduo faz com que determinada proteína, responsável pela coloração do exoesqueleto, seja produzida em excesso, criando o tom azulado.


Apesar de a cor chamar atenção na natureza e possivelmente gerar uma exposição maior a predadores, entre os humanos têm o efeito contrário, já que a cor azul não representa perigo para o ser humano. Quando as pessoas percebem que há uma versão azulada entre as lagostas de um restaurante, por exemplo, tendem a salvá-la. Foi o que aconteceu em julho de 2020 em Ohio, nos EUA, quando um funcionário da rede Red Lobster encontrou uma lagosta azul em meio às demais e a poupou. Ela agora mora em um zoológico e se chama Clawde, em homenagem ao mascote do restaurante.


Para encontrar a rara lagosta azul, o melhor é visitar a costa atlântica da América do Norte e da Europa, onde habitam as espécies Homarus americanus e Homarus gammarus, respectivamente. Mas as versões azuis também vivem em outras partes do mundo, como Austrália, e até mesmo em algumas áreas de água doce. No Brasil, pescadores registraram em foto a pesca de um lagostim azul em Maragogi (AL) em 2019, algo que surpreendeu a comunidade científica da região.


Curiosidade:


Na Europa vitoriana, as pessoas acreditavam que lagosta era comida de camponês e até a usavam como fertilizante. Nos EUA, servir lagostas aos prisioneiros era considerado um tratamento cruel até que o governo aprovou leis que proibiam as prisões de oferecer a iguaria aos detentos.



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